quarta-feira, 9 de junho de 2010

Estuário do Tejo



Os antigos sempre viram o estuário do Tejo como um rio “piscoso”, os estuários compreendem grande parte das zonas piscatórias mais importantes do mundo e, até há bem pouco tempo, o peixe vendido em Lisboa era do estuário, mas nas últimas décadas esta realidade modificou-se...

A poluição que afecta as águas do Estuário do Tejo tem três origens.

- Águas residuais resultantes dos hábitos diários de higiene e da actividade doméstica dos 2 milhões de habitantes que residem na zona do Estuário.

- Lançamento de uma grande quantidade de resíduos industriais, por vezes sem o adequado tratamento. Estes contêm substâncias por vezes não biodegradáveis e elementos tóxicos que afectam a qualidade da água no Estuário do Tejo.

- Descarga indirecta nas águas do Estuário dos excessos de nutrientes aplicados na agricultura e não consumidos pelas plantas.

Esta origem inclui ainda uma grande número de substâncias tóxicas utilizadas como pesticidas aplicados na agricultura e cujo excesso acaba por ser transportado para o Estuário pelas águas da chuva.
Para agravar a situação actual contribui, além das águas residuais de grandes aglomerados populacionais e das indústrias, a afluência de várias linhas de água, nomeadamente o Rio Real, o Rio Coina e o Rio da Moita que se encontram fortemente poluídos.

Curiosidade: Sabias que os sacos de plástico e as pastilhas elásticas, apesar de bastante comuns para nós, o ser humano, são das maiores causas de morte de algumas aves dentro e fora do estuário do Tejo? Na próxima vez que pensares em deitar a tua pastilha para o chão, pensa nas aves que puderam morrer asfixiadas com essa mesma pastilha.

Com pouco fazemos muito, vamos ajudar a preservar




Trabalho realizado por: Beatriz Gomes, nº7, 6ºA.